Época: 1997.
Origem: Brasil > Pará >  Curuçá.
Postura/Estilo: Reconhecido por sua inteligência acima da média e uma visão aguçada que com frequência o leva a antever e deduzir os fatos, sendo “o cara” para desvendar enigmas e obscuridades; e ainda criar saídas extraordinárias em situações extremas. Ele é corajoso e influente, com uma rede de contatos enorme, abrangendo pessoas de diferentes níveis sociais e áreas de conhecimento. A maioria, no entanto, não percebe seus tiques e excentricidades. Antônio se protege e nunca se revela por inteiro, sendo um pouco misterioso.
Diversão: Dança lundu, carimbó e outros ritmos musicais amazônicos. Gosta de levar alegria as pessoas (se veste de palhaço, faz mágica, teatro e contação de história). Além disso, curte tecnologia e estar na natureza. Seu maior refúgio é a pescaria artesanal com seu pai, em Curuçá, terra amada.
Frustração: Com uma origem humilde, ele é o filho mais velho de um pescador de Curuçá, que ainda criança, assistiu, impotente, a perda gradativa de sua mãe para o câncer. Antônio precisou crescer rápido para ajudar seu pai e irmã a também não sucumbirem.
Ocupação: Seu pai, semianalfabeto, incentivou-o desde muito cedo em seus estudos, reforçando a importância da educação em sua vida e também o respeito à natureza. Como resultado Antônio tornou-se não apenas um advogado especializado em Direito Ambiental, mas, um lutador da causa socioambiental na região, com participação em movimentos sociais e uma ampla rede de contatos. Empregado numa ONG brasileira, ele é o responsável jurídico por propostas de novas políticas públicas, leis, decretos, medidas provisórias, normas e resoluções que protejam o meio-ambiente, os animais e as comunidades locais. Para isto participa de interpelações, manifestos, protestos, reivindicações e petições para impedir retrocessos e buscar avanços na legislação ambiental brasileira.
Religião: Católico não praticante.
Vida Sexual: Ele já foi casado, mas sua ex mulher o traiu e ainda pediu a separação. Antônio odeia que todos saibam do fracasso do seu casamento, contudo isso está fora de seu controle, assim como o julgamento das pessoas. Ao menos ninguém sabe a verdade: que ele nunca amou sua ex mulher e nem viveu qualquer relacionamento amoroso, porque sempre que se sentia minimamente envolvido, terminava; preferindo ficar em relacionamentos frios, fáceis de separar. Antônio não pode amar, porque se sente inseguro, como se estivesse correndo perigo. Em sua mente, em algum momento, ele perderá seu ente querido (seja qual for a causa, mesmo natural) e seu medo é ficar louco e não sobreviver, quando esta hora chegar.
Moralidade: é uma boa pessoa, que luta em favor de sua comunidade e em defesa da natureza. Se ameaçado, usa suas inúmeras habilidades para se defender, no entanto, se isso não for suficiente e seu medo aumentar, Antônio se torna capaz de qualquer ação para se proteger e sem arrependimentos. Nesse sentido, ele segue um caminho "tortuoso" e "perigoso", onde cria manobras psicológicas, das quais ele não é mais o responsável pela ação. Para isso, apaga suas próprias memórias e altera a realidade, apenas para permanecer no escuro, covardemente optando por se confundir, para não encarar a verdade e principalmente a causa raiz de tudo: seu próprio medo, intenso o suficiente para fazer Antônio sacrificar sua ética e até sua sanidade.
Ambição: Estar rodeado de gente, ter amigos verdadeiros, ser aprovado por todos (inclusive nas suas escolhas) e aparentar ter uma vida perfeita. Antônio é naturalmente social e carismático, e sabe como cuidar da sua imagem. O resultado é que todos gostam dele e o admiram.
Temperamento/Atitude: Diplomático e gentil, sabe o que, quando e como dizer algo. Dificilmente perde o controle e sabe os meios para alcançar os fins.